Sindienergia-RS anuncia participação em projeto inédito de energia eólica offshore no Brasil e lança relatório de impacto

O primeiro parque de energia eólica offshore flutuante do Brasil começou a sair do papel. O Sindienergia-RS assinou, nesta sexta-feira (13), a carta de intenção para integrar o consórcio que vai viabilizar o projeto piloto Aura Sul Wind, previsto para ser instalado na cidade de Rio Grande (RS). O anúncio foi feito durante a segunda edição de 2025 do Cafezinho com a Presidente, que também marcou os 13 anos do sindicato.

O projeto Aura Sul Wind representa um salto de inovação para o setor e posiciona o Rio Grande do Sul como protagonista na transição energética. Trata-se do primeiro projeto de energia eólica offshore flutuante do país. O Sindienergia-RS passou a integrar oficialmente o consórcio responsável, ao lado da PortosRS, JB Energy, TecnoMar, UFRGS, ABEEólica, MingYang e Blue Aspiration. Durante o evento, consolidamos o compromisso das instituições com o desenvolvimento do projeto e a construção de uma matriz energética mais limpa e sustentável.

A escolha do litoral gaúcho para a instalação do Aura Sul Wind não é por acaso. A tecnologia flutuante permite operação em lâmina d’água superior a 50 metros (onde fundações fixas não são viáveis), o que resulta em menor impacto visual e pouca interferência com comunidades costeiras e pesqueiras. 

Já o Relatório de Impacto, entregue aos participantes, consolida os principais marcos da trajetória institucional do Sindienergia-RS, incluindo eventos, missões técnicas, articulações com o poder público e a composição da diretoria e dos comitês técnicos. A publicação marca o início de uma nova cultura de transparência e prestação de contas da entidade, que terá periodicidade anual.

Programa Portos Verdes
O Projeto Aura Sul Wind integra o Programa Portos Verdes, iniciativa que consolida o compromisso do Rio Grande do Sul com a descarbonização dos modais logísticos e a transição energética. Ao unir esforços entre Portos RS e Sindienergia-RS, o programa fortalece o papel estratégico do Estado na logística voltada à geração de energia eólica near e offshore, posicionando a região como referência na atração de investimentos sustentáveis. Mais do que um avanço tecnológico, trata-se de um movimento alinhado às metas globais de neutralidade de carbono, em que a infraestrutura portuária se torna catalisadora de um novo modelo de desenvolvimento: limpo, competitivo e conectado com o futuro da matriz energética brasileira.

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